A taxa de mortalidade infantil registrada em Curitiba, em 2010, ficou em 9,11 por mil nascidos vivos e foi 42% menor que a brasileira no período, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (27). No ano de referência da pesquisa, o Brasil apresentou 15,6 óbitos por mil. Os dados são preliminares.
A Secretaria da Saúde de Curitiba também já calculou o indicador referente ao ano passado: 8,68 por mil, o que corresponde a uma taxa 41,2% menor desde 1999 – o ano da implantação do programa de atenção materno-infantil Mãe Curitibana. Em 1998, a taxa foi de 16,64%.
A secretária Eliane Chomatas atribui os bons resultados da cidade ao conjunto de ações que integram o Mãe Curitibana, programa responsável pela melhoria da qualidade do pré-natal e do parto realizados pela rede municipal de saúde.
“Desde que foi implantado programa tem forte impacto na redução da taxa de mortalidade infantil do município como um todo e que abrange todos os bebês nascidos em Curitiba, pela rede pública ou nos serviços de saúde suplementar.”
Entre as ações do Mãe Curitibana que diferenciam a atenção materno-infantil pública oferecida na cidade e aprimoram o pré-natal e o parto estão consultas de rotina em ambulatórios específicos para baixo e alto risco; atenção especializada para a gestante portadora do vírus da AIDS; exames e ações coletivas de educação em saúde para as gestantes se prepararem para o nascimento e o manejo do bebê.
Também fazem parte deste conjunto de medidas, a vinculação à maternidade onde nascerá o bebê já no começo do pré-natal e a marcação online, antes da alta da maternidade, da primeira consulta para mãe e bebê até cinco dias após o nascimento da criança.