Ozonioterapia: o que é, para que serve e qual o preço

por Gabriel Azevedo
em parceria com Luana Fogaça
Publicado em 4 ago 2020, às 12h57. Atualizado em: 24 set 2020 às 21h04.

A ozonioterapia ganhou as redes sociais depois que o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), no Litoral de Santa Catarina, sugeriu a técnica no tratamento de pacientes com o novo coronavírus.

Mas, muitas pessoas não sabem o que e muito menos para que serve, apesar de não ser uma novidade no mercado. Entenda!

O que é ozonioterapia e para que serve?

A técnica é usada no Brasil há mais de 45 anos, para tratamento, de modo isolado ou complementar, de patologias como:

  • Câncer;
  • Doenças virais;
  • Hérnias de disco;
  • Queimaduras;
  • E dores articulares

A ozonioterapia consiste na aplicação dos gases oxigênio e ozônio por diversas vias, como intravenosa ou intramuscular, com objetivo terapêutico. O paciente recebe uma mistura dos gases oxigênio (95%) e ozônio (5%).

Segundo o Colégio Médico Brasileiro de Ozonioterapia (CMBO), o ozônio “é um potente anti-inflamatório, melhora a imunidade, a oxigenação dos tecidos”, além de ter um baixo custo.

Vídeo explicativo sobre o que é a ozioneterapia

O programa Ver Mais abordou esse tema com uma especialista, confira!

Quanto custa a ozonioterapia capilar

Muitas pessoas buscam a ozonioterapia por estética, não só para se sentir bem visualmente, mas psicologicamente, depois de passar por momentos difíceis de saúde.

Primeiramente, é necessário realizar uma consulta médica com especialista, que custa entre R$ 90 e R$ 150.

Já o tratamento, não é tão barato, mas pode valer a pena. Custa em média R$ 5.500 no total de 20 sessões. Depende da pessoa e do estado a ser tratado.

Ozonioterapia e coronavírus

Desde abril, um mês depois da pandemia chegar ao Brasil, a utilização da ozonioterapia contra a Covid-19 é defendida por alguns médicos e políticos.

A deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) propôs um projeto autorizando o tratamento no Brasil. E no mês passado, a terapia foi tema de um debate no Congresso Nacional.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) alertou, em nota pública, que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a proposta seja aprovada pelos parlamentares.

Para o CFM a ozonioterapia ainda carece de garantias de eficácia e segurança.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) também se manifestou. De acordo com a entidade “não há qualquer evidência científica que a ozonioterapia proteja contra a Covid-19”.