Sem querer, “Olá, tudo bem?” se tornou o bordão de Paulo Henrique Amorim

Publicado em 11 jul 2019, às 00h00.

O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira (10) vítima de um infarto fulminante – informação confirmada pela mulher dele. Com mais de 50 anos de jornalismo, o apresentador deixará um legado para a comunicação e, é claro, sempre será recordado por seu bordão “Olá, tudo bem?”.

A frase tão simples, e tão popular entre os brasileiros, se tornou a grande referência quando se falava no nome de Paulo Henrique Amorim.

“Olá, tudo bem?”, o bordão de Paulo Henrique Amorim

Quem nunca imitou a voz marcante de Paulo Henrique Amorim em um “Olá, tudo bem?”. Pois é, a frase tão comum se tornou especial quando se tratava do comunicador. Sua grande marca foi adotada em um período que trabalhava como correspondente nos Estados Unidos e realizava freelance para a rede CNN.

Após uma de suas participações, a editora-chefe da rede internacional comentou que seria interessante se Paulo pudesse saudar o público com uma frase em português. Sem muitas ideias, logo veio a cabeça do jornalista o “Olá, tudo bem?”.

Entretanto, Paulo Henrique Amorim não imaginava que este seria seu grande bordão. Anos depois, ao retornar aos Estados Unidos, o brasileiro encontrou com um âncora norte-americano e logo no primeiro contato ouviu um “Olá, tudo bem?”, do colega de profissão.

A recordação do colega fez Paulo pensar que a saudação poderia ser sua grande marca. Desde então, todos os programas apresentados por Paulo Henrique Amorim começavam com o tradicional “Olá, tudo bem?”.

Sem querer, a frase tornou-se um grande bordão na boca do público.

Carreira de jornalista

Amorim estreou no jornal A noite, em 1961. Depois foi trabalhar em Nova York, como correspondente internacional da revista Realidade e, posteriormente, da revista Veja. Na televisão, passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, também como correspondente internacional.

Em 1996, foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band. Depois, foi para a TV Cultura. Em 2003, foi contratado pela TV Record, onde apresentou o Jornal da Record. Ajudou a criar a revista eletrônica Tudo a Ver na emissora. Depois, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular, onde ficou até junho deste ano.