Pais que mataram filha espancada são condenados, em Itapetininga

Publicado em 4 jun 2019, às 00h00.

Nesta segunda-feira (3), Débora Rolim da Silva e Phelippe Douglas Alves foram condenados por matar e espancar a filha Emanuelly Agatha da Silva, de cinco anos, em Itapetininga, no interior de São Paulo, no dia 2 de março de 2018.

De acordo com informações do portal R7, o julgamento durou mais de dez horas, e contou com a presença de sete jurados, que ouviram sete testemunhas, a promotoria de defesa e o advogado de defesa.

Pais que mataram filha de cinco anos espancada são condenados

O Tribunal do Júri decidiu condenar o pai da criança a 34 anos, sete meses e dez dias em regime fechado, por homicídio doloso, quando há intenção de matar, quadruplamente qualificado por motivo fútil, emprego de crueldade e pela vítima ser mulher.

Em seguida, a mãe da pequena Emanuelly foi condenada a 23 anos, 11 meses e quatro dias de prisão em regime fechado, e seis meses em regime semiaberto pelo crimes de homicídio doloso quadruplamente qualificado por motivo fútil, tortura, alteração do local do crime e cárcere privado.

Entretanto, apesar da decisão, o advogado de defesa do casal informou que vai recorrer a decisão.

Relembre o caso

Emanuelly morreu em 2 de março de 2018 após ser internada em um hospital de Sorocaba com marcas de espancamento.

Na época, Débora e Phelippe afirmaram que ela teria caído cama.

Entretanto, a versão foi contestada pelos médicos, que afirmaram que as lesões não correspondiam com a versão dos pais.

A menina morreu em decorrência de um traumatismo craniano e hemorragia cerebral resultante de várias agressões.