Trabalhadores reclamam e prefeitura afirma que repasse salarial já foi feito

De acordo com informações da Prefeitura de Curitiba, divulgadas nesta terça-feira (17), todos os repasses para empresas que operam a Rede Integrada de Transporte (RIT) estão em dia. Contudo, os constantes atrasos nos repasses pelo Governo do Estado têm gerado intranquilidade para o sistema.

As empresas, que alegam não ter recursos para pagar o 13º salário de motoristas e cobradores, receberam ao longo deste ano mais de R$ 20 milhões somente para este fim – o chamado provisionamento, que está embutido na tarifa. Cabe às empresas informar no que aplicaram os recursos que deveriam estar reservados ao pagamento dos trabalhadores. O Ministério Público do Trabalho (MPT) já foi acionado para acompanhar o caso.

De acordo com cálculos do Setransp, a segunda parcela do 13º terá um custo de R$ 9.073.000,00. Em ofício protocolado nesta terça-feira (17), o sindicato projeta um gasto das empresas superior a R$ 55 milhões apenas nos próximos 30 dias.

Qualquer paralisação do sistema implicará em descumprimento das normas contratuais, prejudicando mais de 2,3 milhões de usuários que dependem da RIT.

No dia 11 de dezembro, a Prefeitura de Curitiba solicitou ao Governo do Estado que efetuasse o pagamento de parcelas atrasadas que custeiam a manutenção da RIT.
Posteriormente, o Estado assumiu o compromisso de pagar até final de dezembro a parcela que seria de novembro (vencida desde o último dia 10).

Por fim, a Prefeitura de Curitiba novamente apela ao Estado para que licite e assuma o transporte metropolitano, que é de sua responsabilidade. Desta forma, Curitiba abre mão de qualquer subsídio.

17 dez 2013, às 00h00.
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