Três macacos morrem por febre amarela no Paraná
Nesta quarta-feira (22), a Secretaria da Saúde do Paraná divulgou o boletim quinzenal da febre amarela no Paraná com o registro de três macacos mortos (epizootias) confirmadas nos municípios Cruz Machado, Honório Serpa e Palmas.
O período epidemiológico, com início em julho, soma 87 notificações de epizootias:
- 11 foram confirmadas como morte de macacos contaminados pela febre amarela;
- 32 foram descartadas;
- 35 são apontadas como indeterminadas;
- 9 estão em investigação.
Febre amarela no Paraná: estado não registrou casos em humanos
Nesse período, o Paraná não registrou casos de febre amarela em humanos. Das 10 notificações registradas, nove foram descartadas e uma está em investigação.
“Apesar de não termos casos de febre amarela em humanos, estamos em alerta para a circulação do vírus em função das mortes de macacos confirmadas. Estes animais não transmitem a doença; da mesma forma que o homem eles são contaminados. Por isso os macacos são considerados sentinelas e sinalizadores da presença do vírus”, afirmou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
A Secretaria da Saúde recomenda à população a vacinação contra a febre amarela. A vacina está disponível em toda a rede de saúde pública e quem tem entre nove meses e 59 anos e nunca tomou uma dose deve se vacinar.
Os sintomas iniciais da febre amarela são:
- febre de início súbito e duração de até sete dias
- dor de cabeça
- calafrios
- náuseas
- vômito
- dor no corpo
- dor abdominal
Esses sintomas se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue.
A febre amarela pode ter evolução rápida, em cerca de 10 % dos casos, para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos e falência renal.