Grupo deve coordenar vacinação contra o coronavírus, diz Governo

por Renata Nicolli Nasrala
com informações da Agência Brasil
Publicado em 10 set 2020, às 12h38.

O Governo Federal instituiu um grupo de trabalho interministerial para coordenar a aquisição e a distribuição da vacinação contra o coronavírus “com qualidade, eficácia e segurança comprovadas”.

A resolução do comitê de crise da Presidência da República foi publicada nesta quinta-feira (10) no Diário Oficial da União.

Vacinação contra o coronavírus: grupo deverá colaborar no planejamento da estratégia nacional de imunização voluntária

Sob coordenação do Ministério da Saúde, o grupo deverá colaborar no planejamento da estratégia nacional de imunização voluntária contra a covid-19 e terá duração de até noventa dias, podendo ser prorrogado por igual período.

A princípio, 19 pessoas farão parte do grupo:

  • três da Casa Civil;
  • um do Ministério da Defesa;
  • três do Ministério das Relações Exteriores;
  • um do Ministério da Economia;
  • quatro do Ministério da Saúde;
  • um do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações;
  • um da Controladoria-Geral da União;
  • um do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;
  • um da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência;
  • dois da Secretaria de Governo; e um da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atualmente, quatro estudos de vacinas contra o novo coronavírus estão sendo realizados no Brasil.

Em junho, a Anvisa autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, do Reino Unido.

No dia 3 de julho a Anvisa também liberou a vacina desenvolvida pela Sinovac Biotech, da China, em parceria com o Instituto Butantan, e no dia 21 de julho o das vacinas desenvolvidas pela BioNTech, da Alemanha, e Wyeth/Pfizer, dos Estados Unidos.

No mês passado também foi liberado o ensaio da vacina da Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson.

Nesta semana, entretanto, a AstraZeneca suspendeu os testes globais de sua candidata a vacina após um dos voluntários, no Reino Unidos, apresentar sintomas adversos. Essa vacina é uma das principais apostas do governo brasileiro para a imunização contra a covid-19 no país.