Jovem atacada com soda cáustica apresenta melhoras e deixa UTI
Isabelly Ferreira segue internada no Centro de Tratamento de Queimados
A jovem Isabelly Ferreira, que teve o rosto atingido por soda cáustica, na cidade de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, apresenta melhoras na recuperação e não está mais internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O boletim médico divulgado nesta segunda-feira (3), pelo Hospital Universitário de Londrina, revela que a moça está consciente e respira sem ajuda de aparelhos.
Ainda de acordo com o informativo do hospital, Isabelly segue internada em um leito de enfermaria, sob os cuidados de multiprofissionais. Apesar da evolução da recuperação clínica, ainda não há previsão para alta.
Polícia ouve jovem atacada com soda cáustica
Vítima de um ataque com soda cáustica no dia 22 de abril, a jovem Isabelly Ferreira prestou o primeiro depoimento à Polícia Civil na manhã de quarta-feira (29). Ela foi ouvida por videoconferência para dar detalhes do atentado que sofreu.
A delegada responsável pelo caso não deu detalhes do depoimento de Isabelly, mas destaca a importância do relato da vítima para a conclusão do inquérito policial. Esta conversa com a vítima é importante para esclarecer alguns pontos fundamentais para o curso da investigação.
Antes de mais nada, a polícia investiga se a vítima conhecia a suspeita do ataque e se já havia sido ameaçada por ela. Além disso, o relato de Isabelly pode esclarecer como ocorreu o ataque com a soda cáustica, que atingiu o seu rosto e causou graves ferimentos.
Suspeita se diz arrependida
Em entrevista para a RICtv Londrina, o advogado de defesa de Debora Custódio, de 22 anos, que é suspeita de jogar soda cáustica em Isabelly, afirmou que ela demonstra arrependimento pelo atentado. “Ela se arrepende do que fez, mas não isenta ela da responsabilidade. Nós sabemos disso”, disse Jean Campos, o advogado de Debora.
Ele voltou a afirmar que a ação da suspeita foi motivada por ciúme, após ela ter encontrado mensagens de Isabelly no celular de seu namorado, que anteriormente havia se relacionado com a vítima do ataque. As supostas mensagens diriam coisas como: “Está com essa feia, ainda?”, “Com essa bagaceira?” e “Eu sou melhor que ela”, segundo a defesa de Debora.
Quer receber notícias no seu celular? Então entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui