Suspeitos de participar da morte de Amanda Albach são presos pela 2ª vez

Publicado em 22 jan 2022, às 11h39. Atualizado às 11h40.

Os dois suspeitos da morte de Amanda Albach, de 21 anos, que tinham sido soltos por falta de provas, foram presos novamente, nesta sexta-feira (21). Eles estavam fora da cadeia desde o dia 7 de dezembro. O suspeito de atirar contra a jovem está detido temporariamente.

Amanda Albach trabalhava como promotora de vendas em Santa Catarina e desapareceu no dia 15 de novembro do ano passado, após passar o fim de semana do feriadão da Proclamação da República em Imbituba, município no Sul do Estado. Ela tem uma filha de 2 anos, ficou desaparecida por 18 dias, e morava em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.

No dia 3 de dezembro, o corpo dela foi localizado na praia do Sol, em Laguna, quando os três suspeitos apontaram o paradeiro do corpo da jovem.

O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) disse que a polícia descobriu novos elementos que indicaram a participação dos dois suspeitos que tinham sido soltos no sequestro de Albach e que, por isso, pediu novamente a prisão.

Segundo um dos advogados da família, Fabio de Assis, os presos estiveram com a jovem em Santa Catarina durante o feriado. Eles estiveram juntos na mesma balada em que Amanda foi vista pela última vez, em Jurerê Internacional.

Os detidos já eram conhecidos de Amanda, contou o advogado.

Amanda foi obrigada a cavar a própria cova

Policiais desenterram o corpo de Amanda Albach. (Foto: Reprodução/RICtv)

A jovem foi obrigada a cavar a própria cova antes de ser morta com dois tiros por uma das três pessoas que estão presas.

“Ele [suspeito] coagiu Amanda a caminhar com uma pá e depois a obrigou a cavar uma cova na praia de Itapirubá, entre Imbituba e Laguna. O homem então efetuou dois disparos de arma de fogo, depois tapou o buraco e saiu. As outras duas pessoas que estão presas não presenciaram a cena”, relataram os investigadores.

Segundo a polícia, o próprio suspeito foi quem levou os policiais até o local onde Amanda havia sido enterrada e contou como os fatos aconteceram.

“Inclusive no áudio que Amanda encaminhou para a família, ela já estava no local do crime, segundo o próprio investigado relatou. Havia barulho de vento e a voz dela estava estranha”, conta a polícia.

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