Por David Shepardson e Tracy Rucinski

WASHINGTON/CHICAGO (Reuters) – O presidente-executivo da American Airlines <AAL.O>, Doug Parker, e sete sindicatos de companhias aéreas fizeram um novo esforço nesta quarta-feira para conseguir assistência estatal extra para manter cerca de 20 mil trabalhadores na folha de pagamento após 1º de outubro.

Em carta para líderes do Congresso, Casa Branca e o Tesouro, Parker e os sindicatos advertiram que “quase 20 mil membros da equipe da American Airlines estão enfrentando licenças em apenas duas semanas, e vários mercados em nossa rede doméstica correm o risco de reduções significativas no serviço aéreo”.

A carta também pediu aos líderes para encontrar uma forma de para chegar a “um acordo sobre um projeto de lei de alívio da Covid-19 que inclui uma extensão do apoio à folha de pagamento.

A carta acrescentou: “nossas conversas com cada um de vocês sugerem que um negócio está ao alcance e não há tempo a perder”.

No mês passado, a American disse que planeja suspender voos para 15 aeroportos menores dos EUA em outubro, já que a demanda por viagens continua baixa em razão da pandemia do coronavírus.

O Congresso vem avaliando há semanas se concederá às aéreas dos EUA outros 25 bilhões de dólares em assistência à folha de pagamento, o que manteria dezenas de milhares de trabalhadores no emprego por mais seis meses.

A American disse que cancelará pouco mais de 700 voos em outubro de e para 15 aeroportos, mas acrescentou que poderia reconsiderar os cortes se o Congresso fornecer mais assistência.

As principais aéreas dos EUA que receberam recursos em folha de pagamento foram chamadas pelo Departamento de Transporte dos EUA a manter voos mínimos até 30 de setembro, mas o governo pode optar por estender essas exigências. A American recebeu 5,8 bilhões de dólares em assistência.

(Reportagem de David Shepardson e Tracy Rucinski)

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16 set 2020, às 16h11. Atualizado às 16h15.
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