Por Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) – O banco central da China reduzirá o apoio à economia em 2021 e esfriará o crescimento do crédito, mas temores de prejudicar a recuperação diante da crise induzida pela pandemia e medo de defaults de dívida provavelmente impedirão um aperto da política monetária tão cedo, disseram fontes.

Isso amplia um tema recentemente delineado na Conferência Central de Trabalho Econômico da China para elaborar planos para 2021, em que os líderes disseram que o país manteria sua política fiscal proativa e tornaria a política monetária flexível e direcionada.

O Banco do Povo da China deve manter sua taxa básica de juros inalterada nos próximos meses, à medida que conduz uma desaceleração constante na expansão do crédito em 2021, disseram as três fontes, que estão envolvidas em discussões internas mas não quiseram ser identificadas pois os detalhes ainda não são públicos.

“A política monetária definitivamente não estará tão frouxa como antes”, disse uma das pessoas. “Mas um aperto repentino nas políticas monetárias exporia problemas na economia, como inadimplência de dívidas.”

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22 dez 2020, às 08h43. Atualizado às 08h45.
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