por Redação RIC.com.br
Com informações da Assessoria ACIL

O Brasil tem milhões de consumidores inadimplentes, segundo o Indicador Serara Experian de Inadimplência do Consumidor. Na maioria dos casos, o desemprego e a crise econômica são as situações que afetam os orçamentos familiares.

 Em Londrina, por conta da aceleração da transmissão do vírus Covid-19 e das circunstâncias econômicas impostas pela pandemia, a Associação Comercial e Industrial de Londrina consolidou um semestre atípico tanto na inclusão de inadimplentes quanto na recuperação de crédito por parte do consumidor londrinense.

Segundo os dados do Sistema de Proteção ao Crédito da ACIL, o número de consumidores que tiveram seu nome incluído no sistema de proteção ao crédito fechou o período de 6 meses com queda de 35%, se comparado com o mesmo período do ano passado.

Para isso, o consultor econômico da Associação, Marcos Rambalducci, apresenta que nos meses de abril e maio, o percentual de consumidores ‘negativados’ foi de -73% e -50%.

“Uma redução de tamanha magnitude neste indicador nestes dois meses só pode ser explicada pela não informação por parte dos lojistas da condição de inadimplência de seus clientes. Tal comportamento influenciou o resultado do semestre, justificando esta queda atípica”, explica o consultor.

Outros dados apontados mostram que o percentual de clientes que conseguiram ‘limpar o nome’, pagando ou renegociando as dívidas atrasadas, aumentou. Apenas no mês de junho, 20% menos consumidores conseguiram deixar o cadastro de inadimplentes na comparação com o mesmo período no ano de 2019.

Marcos Rambalducci analisa também que a perda da renda por parte do consumidor deveria elevar o percentual de inadimplentes, por conta da redução no percentual de pessoas que conseguem quitar suas dívidas, mas não foi o que aconteceu em Londrina.

“Durante os meses de abril e maio as lojas deixaram de informar a condição de inadimplência de seus clientes, seja porque elas também estavam fechadas, seja por entenderem que momentaneamente seu cliente estava sem condições de honrar sua prestação e que levá-lo à condição de inadimplente não surtiria o efeito desejado de força-lo a realizar o pagamento”, pondera.     

Segundo a Associação, observa-se que tal comportamento por parte dos lojistas não se repetiu no mês de junho e o percentual de consumidores entrando na condição de ‘restrição ao crédito’ deverá subir de forma acentuada nos próximos meses.  

Dívidas? Evite cair na inadimplência

  • Faça um levantamento de todos os gastos;
  • Decida quanto guardar e onde aplicar o dinheiro poupado;
  • Pesquise preços antes de comprar qualquer produto;
  • Corte gastos desnecessários;

2 jul 2020, às 17h49. Atualizado às 17h57.
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