Chega ao fim o júri dos envolvidos na morte do agente Federal Alex Belarmino; veja as penas
Chegou ao fim o julgamento dos responsáveis pelo assassinato do agente penitenciário Alex Belarmino de Souza, de 36 anos, assassinado em Cascavel, no Oeste do Paraná, no ano de 2016. O júri começou na segunda-feira (13) e durou quatro dias. Seis dos sete apontados como envolvidos no crime do agente foram condenados.
Ao todo 14 testemunhas foram ouvidas nos quatro dias.
Leia também: Júri do caso da psicóloga morta a mando do PCC é remarcado pela segunda vez
Veja as penas :
Hugo Aparecido da Silva foi condenado a 32 anos, cinco meses e 22 dias de reclusão e 463 dias-multa no valor unitário mínimo legal.
Para Alessandro Pereira de Sousa as penas foram de nove anos, seis meses e 10 dias de reclusão, dois meses e 15 dias de detenção, e 503 dias-multa, no valor unitário mínimo legal.
André Demiciano Messias foi condenado a 32 anos e 08 meses e 22 dias de reclusão e 470 dias-multa no valor unitário mínimo legal.
Jair Santana teve as penas de 31 anos e quatro meses de reclusão e 511 dias-multa no valor unitário mínimo legal.
Maicon de Araújo Rufino teve pena de 12 anos e oito meses de reclusão e 06 dias-multa no valor unitário mínimo legal.
Douglas Fernando Cielo não foi condenado pelo crime homicídio, mas sim por crime de menor potencial ofensivo e irá pagar para a justiça por meio de serviços comunitários, mas em liberdade. O juiz já deferiu alvará de soltura para Douglas.
Rafael Willian Kukowitsch, também teve a pena substituída por multa ou serviços comunitários. Ele também irá receber alvará de soltura, após a justiça entender que o crime dele é o 348 do Código Penal (Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão).
Sobre o crime
O crime aconteceu em Cascavel, no oeste do estado, no dia 02 de setembro de 2016, quando Alex Belarmino estava indo para o trabalho e foi surpreendido pelos atiradores. A vítima trabalhava há 55 km da cidade, no presídio federal de Catanduvas, onde ministrava cursos de tiro.
O agente penitenciário levou mais de 20 tiros, a maioria nas costas. Ele morreu na hora. O carro que ele usava era um veículo oficial e chegou a bater em uma caminhonete que estava na rua.
De acordo com a investigação, todos fazem parte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que determinou a morte do agente federal para mostrar a força da organização.