Bretas se retira do júri de acusado de mandar matar fiscal de postos em Curitiba

Publicado em 30 jan 2024, às 11h16. Atualizado às 14h57.

Começou nesta terça-feira (30) o julgamento de Onildo Chaves de Cordova II, acusado de mandar matar o fiscal de postos de combustíveis Fabrizzio Machado da Silva. O assassinato aconteceu em março de 2017. Porém, após 1h30 de sessão, a equipe dos advogado de defesa Adriano Bretas se retirou o júri depois de o magistrado ter ordenado que membros da defesa, incluindo Claudio Dalledone, deixassem o tribunal, alegando conflito de interesse.

Os advogados alegaram que teriam tido o direito de defesa cerceado pelo juiz Thiago Flores Carvalho. “O advogado Adriano Bretas esclarece que ficou claro e notório o impedimento do trabalho da defesa, tendo os advogados o impedimento de fala, dois advogados de permanência em plenário, não satisfeito o juiz ainda, antes mesmo de qualquer manifestação do Ministério Público, ordenou que escolta prendesse Onildo Chaves de Córdova II, em um claro ato autoritário”, diz a defesa em nota.

Após a retirada do plenário, o Ministério Público apresentou um pedido para que o juiz aplicasse uma multa contra os advogados e ficou decidido que valor a ser pago é de R$ 100 mil.

*Errata: A primeira versão desta reportagem afirmava que Dalledone tinha abandonado o júri, porém, a assessoria da defesa entrou em contato com a reportagem para esclarecer que o advogado também estava entre os membros da defesa que foram impedidos pelo juiz de permanecerem no local.

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