A deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP) trocou o domicílio eleitoral de São Paulo para Curitiba em busca de um espaço na disputa eleitoral de outubro, mas, a grande trava para uma candidatura da esposa do senador Sergio Moro (União Brasil) é o próprio partido. Hoje o União Brasil estadual vive um racha interno, principalmente na cidade de Curitiba.

A sigla, que conta com 8 vereadores, tem votado junto com os governistas, o que desagradou o deputado estadual Ney Leprevost, que busca se colocar na disputa como o maior crítico da gestão de Rafael Greca (PSD).

Na última quinta-feira (8) a legenda soltou uma nota chamada “Gentil Expurgo” em que cobra que 7 dos 8 vereadores se desliguem do partido em até cinco dias corridos. Caso isso não aconteça, a sigla afirma que eles passarão pelo “constrangimento de serem expulsos”.

Fontes consultadas pela reportagem afirmam que os vereadores que desagradaram Ney Leprevost e que são cobrados a se desligarem são:

  • Mauro Ignácio;
  • Sargento Tânia Guerreiro;
  • Rodrigo Reis;
  • Sabino Picolo;
  • Serginho do Posto
  • Toninho da Farmácia; e
  • Zezinho do Sabará.

O vereador João da 5 Irmãos é o único autorizado a continuar na legenda.

Sob ressalvas, vereadores afirmam que nunca receberam orientações para ser oposição ao governo municipal e que, se confirmada a candidatura de Leprevost à prefeitura, o grupo deve mesmo procurar novos caminhos.

Políticos do partido também reforçaram que Ney Leprevost é uma pessoa “difícil” e que internamente não tem apoio para se lançar candidato.

Os oito vereadores do União Brasil na capital paranaense foram procurados, mas apenas João da 5 Irmãos comentou publicamente o caso por meio de nota:

“O vereador João da 5 irmãos não foi notificado pelo partido em nenhum momento. Sempre respeitou o estatuto do partido e as decisões do colegiado. Neste momento, como a lei preconiza e dá o direito ao político detentor de mandato a sair do partido na chamada janela partidária, o vereador está analisando mas ainda não tem um posicionamento se irá sair ou ficar no partido. Se notificado da decisão da executiva municipal irá cumprir o que o partido achar conveniente, mais reafirma que ainda não recebeu nenhuma notificação a respeito deste assunto. O vereador segue o seu trabalho como legislador e fiscalizador da cidade, pelo qual foi eleito pelo povo curitibano”.

O deputado estadual Ney Leprevost também foi procurado, mas não retornou nossos contatos até o momento.

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8 mar 2024, às 09h43. Atualizado às 09h49.
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