Caso Daniel Corrêa: advogados comentam sobre expectativa para o júri

Publicado em 18 mar 2024, às 10h06. Atualizado às 10h07.
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Os advogados que representam a família de Daniel Corrêa, jogador morto em 2018, e de Edison Brittes, réu confesso, chegaram ao Fórum de São José dos Pinhais, na manhã desta segunda-feira (18). O júri estava marcado para às 8h30, na região metropolitana de Curitiba.

Caso Daniel Corrêa: o que disse a defesa da família Brittes?

Em entrevista à imprensa na porta do Fórum, Elias Mattar Assad, que defende Edson Brittes, afirmou ter esperança no resultado do julgamento. 

“O Edison não agiu, ele reagiu. E a tese depende de como vão ocorrer os debates. Mas nós temos esperança de que o júri de São José dos Pinhais compreenda reações humanas, reações próprias dos seres humanos […] Agora nós temos confiança no senso de justiça”, disse Mattar Assad.

Advogado Elias Mattar Assad em entrevista a jornalistas pouco antes do júri começar. (Foto: Colaboração/ RIC.com)

O que disse a defesa da família de Daniel?

Nilton Ribeiro, advogado que representa a família da vítima, afirmou que as provas para um dos acusados são robustas.

“Todos estão com a gente, por uma condenação exemplar, quando o Daniel era morto, quando o Daniel era torturado, aqui em São José dos Pinhais, quem mais sentia, é o coração de uma mãe”.

“Todos sabem quem atacou quem, quem importunou quem. As imagens da Shed, da Cristiana tentando beijar todo mundo, são claras. Todo mundo sabe, toda Curitiba, todo São José dos Pinhais sabe, o Brasil sabe o que aconteceu”, disse Nilton Ribeiro.

Nilton Ribeiro, advogado que representa a família da vítima. (Foto: Reprodução/ RICtv)

Julgamento do caso Daniel: A chegada dos réus

Os sete réus do do caso começaram a chegar no Fórum de São José dos Pinhais, a partir das 7h47 desta segunda (18).

O primeiro a chegar foi Ygor King, que será julgado por homicídio qualificado (pela torpeza do motivo, pelo emprego de tortura ou outro meio insidioso ou cruel, e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima); ocultação de cadáver e fraude processual. O rapaz chegou ao Fórum às 7h47 junto com uma equipe de advogados.

Ygor King chegou ao Fórum às 7h47 desta segunda-feira (18) (Vídeo: RICtv)

Cinco minutos após a chegada de Ygor King, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva entrou no Fórum de São José dos Pinhais em uma viatura por volta das 7h52. O réu está preso devido um roubo cometido em dezembro de 2020.

Eduardo será julgado por homicídio qualificado (pela torpeza do motivo, pelo emprego de tortura ou outro meio insidioso ou cruel, e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima); ocultação de cadáver; fraude processual e corrupção de menor.

Eduardo Henrique Ribeiro da Silva chegou no Fórum às 8h52 (Vídeo: RICtv)

Edison Brittes, réu confesso do caso, chegou ao Fórum por volta das 8h14. Juninho Riqueza, como é conhecido, entrou no local do julgamento com uma grande escolta policial.

Preso desde 1º de novembro de 2018, Edison escondeu o rosto com uma camisa ao sair da viatura e seguiu direto para o tribunal do júri.

Caso Daniel
Chegada de Edison Brittes ao Fórum de São José dos Pinhais. (Foto: Reprodução/ RICtv)

Evellyn Brisola Perusso, que será julgada pelo crime de fraude processual, chegou às 8h33 acompanhada de uma advogada e um rapaz. Ela foi a quarta ré a entrar no estabelecimento.

Existe a expectativa que os outros réus Cristiana Brittes, Allana Brittes, David Willian Vollero e Evellyn Brisola Perusso, também acompanhem o júri no Forúm. Até o fechamento desta reportagem, o trio não havia chego.

Acompanhe o julgamento do Caso Daniel em tempo real.

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