Caso Daniel: processo teve cinco juízes e oito crimes prescritos

Publicado em 15 mar 2024, às 19h45.
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O julgamento dos sete réus acusados de envolvimento na morte do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos, está marcado para começar na manhã desta segunda-feira (18), no Tribunal do Júri de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos, foi encontrado morto na manhã do dia 27 de outubro de 2018, em um matagal na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O corpo do jogador de futebol foi localizado por uma pessoa que passava pela região. Daniel estava com o pescoço cortado e com o pênis decepado. O órgão genital foi encontrado pendurado nos galhos de uma árvore. 

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Sete réus serão julgados no caso da morte de Daniel Corrêa (Fotos: Redes Sociais)

Durante as investigações, sete pessoas foram indiciadas suspeitas de envolvimento no crime: Edison Brittes é réu por homicídio triplamente qualificado, fraude processual, corrupção de menor, coação no curso do processo e ocultação de cadáver. A esposa de Edison, Cristiana Rodrigues Brittes e a filha Allana Emilly Brittes, de 23 anos, além de David William Vollero Silva, atual marido de Allana, Eduardo Henrique Ribeira da Silva, Evellyn Brisola Perusso e Ygor King também são réus no processo.

Veja algumas curiosidades sobre o Caso Daniel:

Quatro juízes desistiram do processo da morte do jogador Daniel

Quatro magistrados designados para apurar o caso desistiram do processo ao longo de cinco anos de espera pelo julgamento. Thiago Flores Carvalho, quinto juiz designado, será responsável pela condução do júri nesta segunda-feira (18).

Antes de Carvalho, quatro juízes foram designados, todos alegaram impedimento e desistiram do processo. Guilherme Moraes Nieto, Marcos Takao Toda, Diego Paolo Barausse e a juíza Luciani Regina Martins de Paula, alegaram suspeição para julgar o crime. 

Foto de Daniel na cama com Cristiana Brittes teria motivado agressões contra jogador (Foto: Reprodução)

Oito crimes foram prescritos por conta da demora do júri

Durante o processo, pelo menos oito crimes prescreveram por causa da demora para acontecer o julgamento. Três deles de Allana Brittes e Eduardo Henrique, que são os crimes de coação, corrupção e fraude processual.

Além disso, o processo contra Cristiana Brittes por fraude processual também prescreveu. 

Veja os crimes que cada réu do caso Daniel responde

  • ALLANA EMILLY BRITTES: fraude processual; corrupção de menor; coação no curso do processo.
  • CRISTIANA RODRIGUES BRITTES: fraude processual; corrupção de menor; coação no curso do processo.
  • DAVID WILLIAN VOLLERO SILVA:  homicídio qualificado (pela torpeza do motivo, pelo emprego de tortura ou outro meio insidioso ou cruel, e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima); ocultação de cadáver; fraude processual.
  • EDISON LUIZ BRITTES JUNIOR: homicídio qualificado (pela torpeza do motivo, pelo emprego de tortura ou outro meio insidioso ou cruel, e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima); fraude processual; corrupção de menor; coação no curso do processo; ocultação de cadáver.
  • EDUARDO HENRIQUE RIBEIRO DA SILVA: homicídio qualificado (pela torpeza do motivo, pelo emprego de tortura ou outro meio insidioso ou cruel, e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima); ocultação de cadáver; fraude processual; corrupção de menor.
  • EVELLYN BRISOLA PERUSSO: fraude processual.
  • YGOR KING: homicídio qualificado (pela torpeza do motivo, pelo emprego de tortura ou outro meio insidioso ou cruel, e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima); ocultação de cadáver; fraude processual.

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